quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

alô, alô, meu coração....

Quanto tempo dura um segundo?

Einstein define a relatividade para leigos

"Quanto você está cortejando uma moça simpática,
uma hora parece um segundo. Quando você se senta
sobre carvão em brasa, um segundo parece uma
hora. isso é a relatividade."

Nos laboratórios, nas atividades espaciais e nos campos esportivos luta-se por frações de segundo.
No comércio, contam-se os dias e as horas.
No campo, as colheitas e o plantio traduzem semanas, quinzenas e meses.
Os que estudam prendem-se a semestres.
O ano a todos interessa.
Os sábios debruçam-se sobre os séculos, pesquisam os milênios, revolvem as eras.
O conhecimento de que o Tempo existe e deve ser medido seria bastante para sobrepor o homem ao animal.
Há muitos milênios, as impressões do meio ambiente deram ao homem a noção de obediência a uma ordem superior, independente da sua vontade, indiferente à destreza do seu braço, e maior, muito maior do que a sua persistência!
Acima e por vezes contra os seus desejos e necessidades, a noite ocultava o dia, o Sol afastava o sono, as marés montavam e vazavam, as flores abriam e murchavam, as crianças tornavam-se jovens e os adultos chegavam à decrepitude! Algo de poderoso, incontrolável, eterno, impiedoso, governava o ciclo da vida humana! Era preciso conhecer essa força ao mesmo tempo amiga e adversa, palpável e invisível - o Tempo.
Mas o mesmo Tempo não era igual para todas as criaturas, interessadas em conhecê-lo. Ao sofredor parece mais cruel e longo do que ao satisfeito.
Logo entenderam que não poderiam domar o Tempo com os seus recursos minguados.
Nem poderiam pedir que o fizessem as coisas mutáveis do seu mundo imperfeito: as flores, os bandos de aves migradoras, os animais fugidios, a água que subia e minguava nos rios e lagos, a primavera e o inverno de chegada e duração irregulares.

Muitos povos primitivos e tribos segregadas em nossos dias registraram seus fastos principais - "registro do inverno longo" – nas cascas de árvores, nas pedras.

Sabiam ser aquele um método falho. E não havia coisa alguma de preciso, imutável?
Nenhum movimento uniforme, perpetuamente igual?
Havia. Não na Terra, ao alcance da mão, mas no céu: - os astros....

e eu continuo esperando no tempo, nesse tempo...

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