domingo, 28 de junho de 2009

Para começarmos a semana...

Os fracos condenam,
os fortes compreendem,
os fracos julgam,
os fortes perdoam.

Os fracos impõem suas idéias à força,
os fortes as expõem com afeto e segurança...

que estas poucas palavras possam ser utilizadas em suas vidas nesta semana...

Ótimos dias à todos meus amores...

Beijos,
Kátia Bagnarelli

Cegueiras Paradigmáticas e o Homem Novo!

Por Moacyr Bagnarelli...

Desde o útero materno estamos recebendo estímulos para promover e selecionar pensamentos e conceitos – mestres, com os quais procuramos conhecer e compreender os fatos da realidade.
Selecionamos e escolhemos os que achamos pertinentes, excluindo automaticamente os contrários. Assim, toda a estrutura do pensar, sentir e agir está culturalmente internalizada.
Os valores enraizados no inconsciente influenciam o pensamento consciente e o processo de tomada de decisões. A necessidade de escolhas para se atender aos estímulos dos desejos e das necessidades básicas, depende dos mecanismos da vontade e da coragem.
A realidade que é essencialmente complexa, passa a ser simplificada para ser dominada.
Na ciência o modelo cartesiano adotado, continua separando o sujeito do objeto, desconsiderando a integralidade do Ser. A pesquisa científica ignora sistematicamente a integração mente e corpo, matéria e espírito. A reunião de mais de setenta trilhões de células é vista como objeto mecânico, sobre o qual o domínio das partes deve garantir a segurança das especializações.
Por isso, no limiar do terceiro milênio, ainda estamos colhendo os processos dolorosos de erros e ilusões que vimos construindo nos campos do conhecimento, das percepções e da história humana.
Estamos divididos e isolados. E esta dicotomia entre o Ter e o Ser compromete o nascimento saudável de novos padrões do Conviver.
O desespero materialista, representado pelo consumismo imediatista e deseducado, nos aprisiona no lixo e na miséria que ameaçam a vida planetária. Ao lado dos erros da razão, que substituem a racionalidade pelas desculpas da racionalização (muito usada pela hipocrisia política), somos prisioneiros dos erros mentais do egocentrismo e da autojustificação, enchendo de desencanto muitas mentes brilhantes e juvenis.
Ideologias, doutrinas, teorias ou teogonias atuais, aprisionadas em seus erros intelectuais e ilusões, conforme denuncia o relatório Unesco 2000, mais aprisionam que libertam.
Ainda impera uma subcultura religiosa, submissa a dogmas irracionais históricos, que destrói os fatos da realidade e que ignora o surgimento de uma nova espiritualização holística, adversa aos rituais dramatizados da religiosidade ou do esoterismo.
Mas os processos evolutivos são impiedosos e noofágicos (comem as mentes estagnadas).
Tudo está em evolução, ainda que não o percebamos. A Nova Era do conhecimento holístico e da fraternidade sem fronteiras já está estabelecida. É obra Divina porque é o amor de Jesus que está nos alicerces desse novo tempo, que nos cumpre viver.
Mais que nunca precisamos de um novo olhar sobre todos os departamentos da vida humana. Uma nova filosofia existencial, integradora da mente e corpo, com base espiritualista, capaz de renovar verdadeiramente nossos conceitos enraizados na tela mental e na consciência emocional.
Nós educadores, do lar e das escolas, em todos os níveis e graus, estamos convocados a reconstruir o Humanismo perdido...
Porque não começarmos a conversar sobre isso?


Mande suas idéias e sugestões: comente no próprio blog ou em: mbagnareli@uol.com.br

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